Os contratos de milho dispararam na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), e os vencimentos tiveram alta de até 3,8% nesta terça-feira, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os vencimentos de milho fecharam o pregão desta terça-feira em alta, com exportadores aumentando os prêmios nos portos. A necessidade de tradings começa a se afunilar à medida que o mês de dezembro se aproxima, onde devem ocorrer os últimos embarques do ano”, comenta.
“Na contramão da alta de preços, A ANEC – Associação Nacional dos Exportadores de Cereais – revisou abaixo suas exportações de milho. Segundo a entidade, o volume embarcado do cereal deve ser de 7,348 milhões de toneladas - na semana passada, a previsão era 7,958 milhões de toneladas. Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta: o vencimento de janeiro/24 foi de R$ 68,21, alta de R$ 2,44 no dia, baixa de R$ -0,70 na semana; março/24 fechou a R$72,55 alta de R$ 2,48 no dia, baixa de R$ -0,30 na semana; o vencimento maio/24 fechou a R$ 73,33, alta de R$2,44 no dia e baixa de R$ -0,18 na semana”, completa.
Em Chicago o milho fechou o quarto dia em queda com baixa demanda do cereal norte-americano. “A cotação para dezembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em baixa de -0,88 % ou $ -4,00 cents/bushel a $ 451,50. A cotação de março24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -0,37 % ou $ -1,75 cents/bushel a $ 473,50”, indica.
“O milho negociado em Chicago fechou de forma mista nesta terça-feira. A entrada no circuito comercial de uma safra recorde e a demanda pelo grão americano limitada, fizeram o milho fechar a quarta sessão em queda. Ontem, o USDA informou que o volume de milho inspecionado para exportação em portos norte-americanos diminuiu 32,5%na semana,para 406.680 toneladas. Os ganhos em posições mais longas vieram do atraso do plantio da soja no Brasil, o que pode limitar o volume da próxima safra de milho no país”, conclui.
Em Chicago o milho fechou o quarto dia em queda
Por: AGROLINK -Leonardo Gottems