Na B3, o contrato de novembro/25 encerrou cotado a R$ 67,80
Agrolink - Leonardo Gottems
O mercado futuro de milho apresentou comportamento misto nesta terça-feira (15), com influência direta das movimentações do câmbio e das estimativas da Conab. Segundo informações da TF Agroeconômica, os contratos mais curtos na B3 se valorizaram acompanhando a alta do dólar e das cotações em Chicago, enquanto os vencimentos mais longos passaram por leve correção, refletindo expectativas de maior estoque de passagem nas próximas safras.
Na B3, o contrato de novembro/25 encerrou cotado a R$ 67,80, com alta de R$ 0,57 no dia e de R$ 1,40 na semana. O vencimento de janeiro/26 fechou a R$ 70,28, avanço diário de R$ 0,86 e semanal de R$ 1,73. Já o contrato de março/26 foi negociado a R$ 72,03, subindo R$ 0,83 no dia e R$ 0,86 na semana. O movimento reflete o equilíbrio entre o impulso cambial e as projeções de maior oferta interna de grãos.
Em Chicago (CBOT), os preços do milho também fecharam de forma mista, com ligeira alta na maioria dos contratos diante de uma demanda aquecida, mas pressionados por valores ainda considerados baixos. O contrato de dezembro subiu 0,55%, para US$ 413,00/bushel, enquanto o de março avançou 0,47%, a US$ 429,25/bushel. A resistência dos produtores norte-americanos em vender a preços reduzidos tem limitado quedas mais fortes.
Apesar da colheita pressionar o mercado, o volume de embarques de milho dos Estados Unidos segue elevado. As inspeções somaram 1.129.708 toneladas na semana, queda de 33,61% em relação ao período anterior, mas com acumulado anual 64,97% acima do observado no mesmo intervalo do ano passado, sinalizando que a demanda externa segue consistente.
