O dólar começou esta quarta-feira (15) em queda de cerca de 0,16%, sendo negociado por R$ 5,4608 por volta das 9h05. Na sessão anterior, a moeda havia subido 0,14%, encerrando cotada a R$ 5,4694.
No acumulado da semana, a divisa já registra baixa de 0,61%; no mês tem alta de 2,76%; e no ano acumula queda de 11,49%.
Esses movimentos refletem a expectativa dos investidores em torno de novos dados econômicos nacionais e discursos do Fed nos Estados Unidos, que podem alterar percepções de política monetária global.
Bolsa de São Paulo arranca com leve retração
O Ibovespa, principal índice da B3, abrirá a sessão às 10h, após ter recuado 0,07% na véspera, em 141.683 pontos.
No balanço recente, o índice acumula alta de 0,71% na semana, queda de 3,11% no mês e valorização de 17,79% no ano.
Cenário externo em foco: Fed e inflação nos EUA
Em evento na Filadélfia, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, afirmou que o mercado de trabalho americano permanece enfraquecido em setembro — com contratações e demissões modestas — mesmo que a economia mostre sinais de maior robustez.
Powell disse que decisões sobre cortes de juros serão avaliadas “reunião a reunião”, ponderando entre o desemprego ainda elevado e a inflação persistente acima da meta de 2%. Ele ressaltou que parte da inflação elevada se deve ao aumento de tarifas, e não apenas a desequilíbrios da demanda.
O Fed divulgará novos dados de inflação em 24 de outubro. A próxima decisão de juros ocorrerá nos dias 28 e 29 de outubro, com expectativa de corte de 0,25 ponto percentual. Na reunião anterior, foi realizado o primeiro corte desde 2024.
Powell também mencionou que o processo de redução de ativos do balanço do Fed pode estar próximo do fim, dado sinais de compressão de liquidez, e que o banco central está pronto para agir com flexibilidade caso surjam surpresas nos indicadores.
Panorama adicional do mercado financeiro hoje
Além dos efeitos trazidos pelo câmbio e expectativas externas, outros temas ganham atenção no cenário local e internacional:
Esses fatores compõem o ambiente de decisões estratégicas por parte de investidores, autoridades monetárias e agentes econômicos — todos observando os próximos dados e discursos com atenção redobrada.
Fonte: Portal do Agronegócio