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16-10-2025

Dólar cai com atenção em negociações comerciais e tensão EUA-China; Ibovespa acompanha

O dólar iniciou esta quinta-feira (16) em queda, enquanto os mercados acompanham negociações entre Brasil e Estados Unidos sobre tarifas e as tensões comerciais entre Washington e Pequim. Ao mesmo tempo, dados de atividade econômica no Brasil apontam crescimento, mas abaixo das expectativas.

Dólar registra baixa no início do dia

Por volta das 9h05, o dólar recuava 0,29%, sendo cotado a R$ 5,4465. Na véspera, a moeda havia fechado em R$ 5,4694, com recuo de 0,13%.

  • Acumulado da semana: -0,74%
  • Acumulado do mês: +2,63%
  • Acumulado do ano: -11,61%

A queda do dólar reflete a cautela dos investidores diante do encontro entre representantes do Brasil e dos Estados Unidos para discutir o chamado "tarifaço", que inclui impostos de até 50% sobre produtos brasileiros como carne, café, frutas e calçados.

Ibovespa inicia em alta

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, abriu o pregão desta quinta-feira em leve alta. Na véspera, o índice avançou 0,65%, atingindo 142.604 pontos.

  • Acumulado da semana: +1,37%
  • Acumulado do mês: -2,48%
  • Acumulado do ano: +18,56%

O desempenho positivo reflete a combinação de avanço econômico local e a expectativa em torno das negociações comerciais internacionais.

Economia brasileira cresce, mas abaixo do esperado

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia do PIB, registrou crescimento de 0,4% em agosto em relação a julho, interrompendo três meses consecutivos de queda. Apesar do avanço, o resultado ficou abaixo da expectativa do mercado, que previa 0,6%.

Na comparação anual, o crescimento foi de 0,1%, enquanto o acumulado em 12 meses atingiu 3,2%. O indicador considera dados da agropecuária, indústria, serviços e impostos sobre a produção.

  • Indústria: +0,8%
  • Serviços: +0,2%
  • Agropecuária: -1,9%

Excluindo o setor agropecuário, o índice geral teria avançado 0,4%.

Setores mostram sinais positivos apesar das tarifas

Em agosto, os dados do IBGE mostraram recuperação em alguns setores:

  • Produção industrial cresceu 0,8%
  • Serviços avançaram 0,1%
  • Varejo registrou alta de 0,2%, interrompendo quatro meses consecutivos de queda

O crescimento ocorre mesmo após a implementação de tarifas de 50% pelos EUA sobre produtos brasileiros, afetando carne, café, frutas e calçados.

Política monetária e expectativas para o PIB

O Banco Central manteve a taxa Selic em 15% ao ano, indicando que a taxa deve permanecer nesse patamar por período prolongado para controlar a inflação.

De acordo com a pesquisa Focus, as previsões de crescimento do PIB são:

  • 2025: 2,16%
  • 2026: 1,80%

Fonte: Portal do Agronegócio

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