O contrato de soja para novembro subiu 1,05%

Agrolink - Leonardo Gottems

A soja negociada na Bolsa de Chicago (CBOT) encerrou a terça-feira (28) em alta, impulsionada pelo otimismo do mercado em torno da reunião entre os presidentes Donald Trump e Xi Jinping, marcada para esta quinta-feira na Coreia do Sul. De acordo com a TF Agroeconômica, investidores seguem precificando um possível acordo que reaqueça as compras chinesas de grãos, especialmente soja, o que poderia aliviar a pressão sobre o setor e sustentar as cotações no curto prazo.

O contrato de soja para novembro subiu 1,05%, ou 11,00 cents, encerrando a US$ 1.078,50 por bushel. O vencimento de janeiro avançou 0,97%, ou 10,25 cents, a US$ 1.095,50. No complexo, o farelo de soja para dezembro teve valorização de 2,78%, cotado a US$ 306,50 por tonelada curta, enquanto o óleo de soja para o mesmo mês recuou 1,00%, ficando em US$ 50,26 por libra-peso. Analistas observam que qualquer avanço diplomático entre as duas potências pode estimular a retomada das importações chinesas e reforçar o apetite do mercado.

O analista americano Bryce Knorr destacou que a soja pode voltar a ter papel central em eventuais acordos comerciais, como ocorreu após o impasse durante o primeiro mandato de Trump. No entanto, resultados abaixo do esperado poderiam reverter os ganhos recentes, que levaram a commodity ao melhor patamar em 15 meses. Além disso, o atraso no plantio brasileiro, em relação ao ano passado e à média histórica, também deu suporte às cotações, reforçando o movimento altista observado em Chicago. As informações foram divulgadas nesta manhã de quarta-feira.