A liquidez no Paraná também é baixa

Agrolink - Leonardo Gottems

O mercado de milho no Rio Grande do Sul permanece sem fôlego e com baixa liquidez, com negócios restritos a pequenos consumidores locais, como granjas e criadores, segundo informações da TF Agroeconômica. “O estado ainda depende da entrada de grãos de outras regiões e do Paraguai, diante da oferta interna limitada. As indicações de compra variam entre R$ 67,00 e R$ 70,00/saca, enquanto as pedidas seguem firmes entre R$ 70,00 e R$ 72,00/saca. No porto, o milho futuro para fevereiro/26 segue cotado a R$ 69,00/saca”, comenta.

Em Santa Catarina o panorama não é diferente. “Produtores seguem firmes nas solicitações próximas de R$ 80,00/saca, enquanto as indústrias mantêm propostas ao redor de R$ 70,00/saca, mantendo as negociações praticamente estagnadas. No Planalto Norte, as transações seguem pontuais, com valores entre R$ 71,00 e R$ 75,00/saca, sem avanços significativos”, indica.

A liquidez no Paraná também é baixa, mas o estado lidera a semeadura. “Produtores seguem firmes nas solicitações próximas de R$ 75,00/saca, enquanto as indústrias mantêm propostas em torno de R$ 70,00 CIF, o que impede o avanço das negociações. Mesmo com ampla oferta de grãos, o mercado spot continua praticamente parado”, informa.

Enquanto isso, o mercado segue lento mesmo com leves ajustes nas cotações. “O mercado de milho em Mato Grosso do Sul segue travado e com baixa liquidez, resultado da ampla oferta e da postura cautelosa tanto de produtores quanto de compradores. As cotações registram leves altas, variando entre R$ 49,00 e R$ 54,00/saca, com Dourados mantendo as maiores referências”, conclui.