O contrato de janeiro fechou em 1122,50 cents por bushel
Agrolink - Leonardo Gottems
O mercado internacional de grãos manteve ritmo negativo e refletiu nova rodada de pressão sobre a oleaginosa, que voltou a recuar em meio à demanda chinesa abaixo do esperado. Em Chicago, a sessão terminou com perdas nos principais contratos, influenciada também pelo enfraquecimento dos subprodutos ao longo do pregão.
O contrato de janeiro fechou em 1122,50 cents por bushel, queda de 1,21%, enquanto março caiu 1,09% para 1132,00 cents. No farelo, dezembro recuou 1,54% e terminou o dia a 314,0 dólares por tonelada curta. O óleo acompanhou o movimento negativo, com baixa de 0,86% e ajuste final em 50,66 dólares por libra-peso.
Consultorias apontaram que possíveis mudanças no uso de biocombustíveis nos Estados Unidos vêm reduzindo as margens do óleo, o que amplia a pressão sobre o complexo. A demanda chinesa também pesou, mesmo após a divulgação de uma venda de 462 mil toneladas no dia, citada no contexto das tratativas comerciais entre os dois países. O volume, porém, não alterou a percepção de ritmo fraco nas compras.
Com pouco mais de um mês para o fim do ano, agentes avaliam como improvável que a China atinja o montante sugerido recentemente por autoridades americanas. Diante desse cenário, fundos de investimentos ajustaram posições. O total de compromissos de vendas dos exportadores dos Estados Unidos no início de outubro somava 12,8 milhões de toneladas, número visto como insuficiente para dar sustentação mais firme aos preços no curto prazo. Os mercados do Brasil estiveram fechados devido ao feriado do Dia da Consciência Negra.