O mercado físico brasileiro de café iniciou esta quinta-feira (12) com expectativas de negócios lentos. Enquanto os contratos futuros na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) apresentam leve alta, o dólar segue em queda frente ao real. Essa combinação de fatores opostos leva os produtores a adotar uma postura mais cautelosa, aguardando maior clareza no cenário.
Na quarta-feira (11), o mercado registrou preços mais baixos no Brasil, refletindo a queda tanto do arábica na Bolsa de Nova York quanto do robusta em Londres. Diante dessas desvalorizações externas, os vendedores reduziram sua presença no mercado, limitando a capacidade dos compradores de ajustar os preços internos na mesma proporção.
Preços nas principais regiões produtoras
Estoques certificados e desempenho em Nova York
Os estoques certificados de café nos armazéns credenciados da ICE Futures somaram 919.388 sacas de 60 quilos na posição de 11 de dezembro, com um aumento de 8.285 sacas em relação ao dia anterior, segundo informações da bolsa.
Na Bolsa de Nova York, os contratos para entrega em março de 2025 registraram alta de 0,43%, sendo negociados a 321,60 centavos de dólar por libra-peso. Na quarta-feira, o mesmo contrato havia encerrado o dia com queda de 4,2%, cotado a 321,70 centavos de dólar por libra-peso.
Indicadores financeiros
Bolsas internacionais
O ambiente de negócios permanece desafiador para o mercado de café no Brasil, com produtores preferindo aguardar uma melhor definição do cenário econômico e cambial antes de retomar negociações.
Fonte: Portal do Agronegócio