O mercado físico do boi gordo se deparou com preços acomodados em grande parte do país, com alguns estados ainda operando com preços em queda.
Segundo o consultor de Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, as escalas de abate permanecem encurtadas, o que deve limitar quedas mais agressivas de preço no curto prazo.
“As exportações permanecem em alto nível e são um outro importante limitador para quedas mais contundentes de cotações. Há potencial para que o país estabeleça um novo recorde de embarques no decorrer de 2025”, comenta.
O atacado ainda apresenta preços firmes. Iglesias indica que o viés segue sendo de alta dos preços no curto prazo, em linha com o bom escoamento da carne durante a primeira quinzena do mês.
“Segue importante avaliar que a preferência da população ainda recai sobre proteínas mais acessíveis, a exemplo da carne de frango, ovos e embutidos”, sinaliza.
O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 24,50, por quilo. O dianteiro segue cotado a R$ 18,00, por quilo. Já a ponta de agulha ainda é precificada a R$ 17,00, por quilo.
O dólar comercial encerrou a sessão em baixa de 0,03%, sendo negociado a R$ 5,8083 para venda e a R$ 5,8063 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,7858 e a máxima de R$ 5,8468.
Fonte: Safras News / Canal Rural - Victor Faverin