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12-09-2024

Mercado Brasileiro de Soja Mantém Ritmo Lento à Espera do Relatório do USDA

Nesta quinta-feira, o mercado brasileiro de soja continua a apresentar um ritmo lento, com poucas variações nos preços. A Bolsa de Chicago está em recuperação técnica, enquanto o dólar comercial tem uma leve baixa. Os agentes do mercado aguardam o relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado no início da tarde.

O dia anterior foi marcado por pouca movimentação, com o mercado se retraindo enquanto aguarda o relatório do USDA. A Bolsa de Chicago e o dólar apresentaram movimentos opostos, o que contribuiu para a estabilidade nos preços da soja no Brasil.

No Brasil, os preços da soja permanecem inalterados em várias regiões. Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos está cotada a R$ 135,50. Na região das Missões, o preço é de R$ 134,50, enquanto no Porto de Rio Grande, a saca está estabilizada em R$ 141,50. Em Cascavel (PR), a saca permanece a R$ 133,00, e no Porto de Paranaguá (PR), a cotação é de R$ 141,00. Em Rondonópolis (MT), o preço é de R$ 132,00, em Dourados (MS) é R$ 130,00, e em Rio Verde (GO), a saca está a R$ 128,00.

De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção brasileira de soja na temporada 2023/24 deverá totalizar 147,38 milhões de toneladas, representando uma redução de 4,7% em relação à temporada anterior, quando foram colhidas 154,61 milhões de toneladas. Esta previsão está de acordo com o 12º levantamento de acompanhamento da safra brasileira de grãos.

Na Bolsa de Chicago, os contratos de soja com entrega em novembro estão cotados a US$ 10,06 1/4 por bushel, com uma valorização de 0,59% em relação ao dia anterior. Os investidores estão ajustando suas posições enquanto aguardam o relatório do USDA, que deve aumentar suas estimativas para a safra e os estoques finais de soja dos Estados Unidos para 2024/25. Analistas projetam estoques americanos de 578 milhões de bushels para 2024/25, e 343 milhões de bushels para 2023/24, em comparação com as previsões anteriores de 560 milhões e 345 milhões de bushels, respectivamente. A produção para 2024/25 é esperada em 4,609 bilhões de bushels, um aumento em relação aos 4,589 bilhões previstos anteriormente.

No mercado de exportação, os preços FOB da soja subiram moderadamente, acompanhando a recuperação de Chicago. Os prêmios de exportação para setembro estavam entre +160 e +200 centavos de dólar sobre Chicago no Porto de Paranaguá, e para outubro de 2024, o prêmio era de +145 a +180 centavos. Para fevereiro de 2025, o prêmio estava em +40 a +60 pontos. O preço FOB para outubro variou entre US$ 420,90 e US$ 433,80 a tonelada, em comparação com R$ 419,70 e R$ 436,20 no dia anterior.

O dólar comercial está cotado a R$ 5,6451, com uma baixa de 0,06%, e o dólar index (DXY) recua 0,05%, alcançando 101,64 pontos.

No cenário financeiro global, as principais bolsas da Ásia fecharam de forma mista, com Xangai em queda de 0,17% e Tóquio em alta de 3,41%. Na Europa, as bolsas também operam em baixa, com Paris subindo 0,93%, Frankfurt 1,25%, e Londres 0,84%. O petróleo WTI para outubro registra alta de 1,18%, cotado a US$ 68,08 o barril.

Fonte: Portal do Agronegócio

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