O mercado brasileiro de milho deve se beneficiar da forte alta registrada na Bolsa de Mercadorias de Chicago, que tende a sustentar os preços domésticos do cereal. Contudo, a fraqueza do dólar frente ao real está limitando o interesse pelas exportações. Além disso, as questões climáticas no Brasil continuam a ser uma preocupação central para os produtores.
Na quarta-feira, as negociações de milho no Brasil foram marcadas por certa estagnação em diversas regiões. De acordo com a Safras Consultoria, o foco do dia foi o relatório de Oferta e Demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Os agentes de mercado também estão atentos ao desenvolvimento climático no país, às flutuações cambiais e à paridade de exportação. O modelo climático Wxmaps prevê pouca chuva e temperaturas elevadas para as regiões Centro-Oeste e Sudeste do Brasil nos próximos 14 dias.
Nos portos brasileiros, os preços do milho variaram. No Porto de Santos, a cotação ficou entre R$ 67,00 e R$ 70,00 por saca (CIF), enquanto no Porto de Paranaguá, os preços oscilaram entre R$ 65,00 e R$ 68,00 por saca.
Em diferentes estados, os preços do milho foram os seguintes:
Mercado Internacional
Em Chicago, o contrato de dezembro/24 registrou um aumento de 1,53%, sendo negociado a US$ 4,12 1/4 por bushel. O mercado continua a se beneficiar de um cenário externo mais favorável, com o dólar perdendo valor em relação a outras moedas e o petróleo avançando em Nova York.
Câmbio
O dólar comercial apresentou uma queda de 0,27%, cotado a R$ 5,6018. O Dollar Index registrou uma baixa de 0,29%, atingindo 101,055 pontos.
Indicadores Financeiros
As principais bolsas da Ásia encerraram o dia em baixa: Xangai caiu 0,48% e o Japão 0,68%. Na Europa, as bolsas operaram em alta: Paris subiu 0,33%, Frankfurt 0,72% e Londres 0,30%. O petróleo avançou, com o contrato de outubro do WTI em Nova York cotado a US$ 69,85 por barril, uma alta de 1,27%.
Fonte: Portal do Agronegócio