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22-08-2024

Exportações de sêmen bovino crescem 19% no primeiro semestre, informa Asbia

O mercado de genética bovina brasileira segue em crescimento e ganhando cada vez mais espaço, inclusive fora do país. É o que aponta o INDEX da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (ASBIA) do primeiro semestre de 2024. O levantamento destaca que as exportações de doses de sêmen cresceram 19% em comparação a igual período de 2023. Além disso, a coleta de doses também subiu 5%.

“Houve também aumento das importações, da ordem de 14%. Enquanto as vendas para cliente final se mantiveram no mesmo patamar do ano passado, tivemos boa comercialização para a pecuária leiteira, com salto de 5% nos primeiros seis meses do ano”, detalha Cristiano Botelho, executivo da Asbia.

As informações foram colhidas pelo Centro de Estudos em Economia Aplicada (Cepea), parceiro da ASBIA na elaboração do INDEX, que se constitui em “valiosa ferramenta para entendimento de mercado e análise das melhores tomadas de decisão para que o setor siga em desenvolvimento”.

Destaques do INDEX ASBIA do 1º semestre de 2024

As vendas de doses com aptidão para leite ao cliente final – sêmen entregue a criadores destinados ao melhoramento genético do rebanho – cresceram 5%, enquanto o sêmen com aptidão para corte teve queda de 3%, mantendo o mercado no mesmo patamar do primeiro semestre de 2023.

Em exportações, as doses com aptidão para corte saltaram de 200.383 para 257.122, crescimento significativo de 28,31% (o maior volume dos últimos seis anos em um primeiro semestre). Já as doses destinadas à pecuária leiteira saíram de 187.719 para 203.841 (+8,59%).

As importações de doses de sêmen também cresceram de forma importante. O sêmen com aptidão para corte foi de 715.472 no primeiro semestre de 2023 para 899.518 em 2024 – aumento de 25,71%. Já o material genético com destino à pecuária leiteira saiu de 1.633.097 em 2023 para 1.766.945 doses – sólido crescimento de 35,12%.

No primeiro semestre, foram produzidas quase 500 mil doses a mais: 8.839.762 (2024) para 8.394.063 (2023).

“O mercado interno cresceu 7,1% contando produção e importação. Isso mostra a força da genética e como os pecuaristas têm olhado com carinho para o investimento nessa biotecnologia reprodutiva extremamente importante para o avanço da cadeia da carne e do leite. Do mesmo modo, a evolução das exportações sinaliza a valorização da genética brasileira”, detalha o executivo da Asbia.

Demais informações sobre o mercado da genética bovina nacional podem ser acessadas no INDEX ASBIA de forma gratuita no site da entidade: https://asbia.org.br/index-asbia/

Fonte: Assessoria

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