O número de navios aguardando para embarcar açúcar nos portos brasileiros manteve-se em 90 na semana encerrada em 21 de agosto, segundo levantamento da agência marítima Williams Brasil. Apesar de o número de embarcações permanecer o mesmo em relação à semana anterior, houve uma redução no volume de açúcar programado para carregamento, que caiu para 3,818 milhões de toneladas, em comparação às 3,997 milhões registradas na semana anterior.
O Porto de Santos, em São Paulo, continua sendo o principal ponto de embarque, com 2,581 milhões de toneladas agendadas para exportação. Outros portos importantes incluem Paranaguá, no Paraná, com 951.861 toneladas, Imbituba, em Santa Catarina, com 115.880 toneladas, São Sebastião, em São Paulo, com 156.000 toneladas, Recife, em Pernambuco, com 5.962 toneladas, e Santana, no Amapá, com 7.500 toneladas.
A carga a ser exportada consiste principalmente da variedade VHP (3,634 milhões de toneladas), além de VHP em sacas (18 mil toneladas), TBC (160.208 toneladas) e Refinado A45 (5.962 toneladas). O relatório da Williams Brasil leva em conta as embarcações já ancoradas, aquelas aguardando atracação e as com previsão de chegada até 28 de setembro.
Exportações de Açúcar Alcançam 1,945 Milhão de Toneladas em Agosto
De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), as exportações brasileiras de açúcar e outros melaços em agosto geraram uma receita média diária de US$ 73,180 milhões, ao longo de 12 dias úteis. O volume médio diário exportado foi de 162,132 mil toneladas, totalizando 1.945.586 toneladas no mês, com uma receita total de US$ 423 milhões, a um preço médio de US$ 451,40 por tonelada.
Em comparação com agosto de 2023, houve uma queda de 7,1% na receita média diária obtida, que naquele ano foi de US$ 78,758 milhões. Contudo, o volume exportado registrou um aumento de 2,8% em relação às 157,757 mil toneladas diárias embarcadas em agosto de 2023. Por outro lado, o preço médio por tonelada sofreu uma redução de 9,6%, passando de US$ 499,40 em agosto de 2023 para US$ 451,40 em agosto de 2024.
Fonte: Portal do Agronegócio