Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), o dólar e os números de exportação pressionaram e os contratos de milho fecham a segunda-feira em recuo, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “A volta do feriado marcou um dia de negócios lentos nas praças físicas em todo o país, e diante da pressão do dólar, que alcançou uma máxima de R$ 58,00, mas fechou em retração a R$ 5,736 (-0,74%); viu-se um recuo de até 1,07% nos contratos de milho”, comenta.
“Também exerceu pressão os números divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior: segundo o órgão, o Brasil exportou, até a segunda semana do mês, 2,75 milhões de toneladas de milho, ou seja, apenas 37,1% do total exportado no mesmo período do ano passado, quando se embarcou mais de 7,4 milhões de toneladas”, completa.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em baixa no dia. “O vencimento de novembro/24 foi de R$ 74,59 apresentando alta de R$ 0,41 no dia, alta de R$ 0,15 na semana; janeiro/25 fechou a R$ 73,80, baixa de R$ 0,81 no dia, baixa de R$ 3,79 na semana; o vencimento março/25 fechou a R$ 74,61, baixa de R$ 0,31 no dia e baixa de R$ 2,64 na semana”, indica.
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em alta com compras de oportunidade pelos fundos. “A cotação de dezembro24, referência para a nossa safra de inverno, fechou em alta de 1,24 % ou $ 5,25 cents/bushel a $ 429,25. A cotação para março25, fechou em alta de 1,03 % ou $ 4,50 cents/bushel a $ 439,75”, informa.
“As cotações seguiram a mesma lógica de sexta-feira, subindo em sintonia com os demais grãos por recompra de posições vendidas pelos Fundos de Investimentos, que aproveitam os preços mais baixos”, conclui.
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em alta
Fonte: Agrolink - Leonardo Gottems